domingo, 8 de maio de 2011

Adriana Esteves vive comédia romântica cheia de ação em “Morde & Assopra”

Adriana Esteves grava cenas de Morde & Assopra no Rio de Janeiro (9/2/11)
Adriana Esteves grava cenas de “Morde & Assopra” no Rio de Janeiro (9/2/11)
Há aproximadamente seis anos Adriana Esteves não atuava do começo ao fim em telenovela. Sua última personagem em um folhetim inteiro foi em “A Lua Me Disse”, em 2005, de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa. “Estava com saudade”, conta a atual íntérprete da destemida Júlia, de “Morde & Assopra”, da Globo. Ainda que não tenha feito diversas novelas consecutivas, a atriz esteve “na ativa” de maneira quase contínua, intercalando TV, teatro e cinema. “Fiz a peça ‘Auto de Angicos’, ficou um ano e meio em cartaz, quase três anos de ‘Toma Lá Dá Cá’, ‘Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor’, o filme ‘Trair e Coçar é Só Começar’ e ‘As Cariocas’. Se estivesse fazendo uma novela atrás da outra, não teria essa diversidade dentro da minha trajetória”, analisa.
Divulgação/TV Globo
Júlia (Adriana Esteves) pede para Ícaro (Mateus Solano) inventar um raio x para ela escavar no local certo em cena que vai ao ar em “Morde & Assopra”
Em uma breve retrospectiva da carreira, é quase inevitável encontrar personagens com pitadas cômicas no currículo da atriz. Contudo, ela gosta de frisar que a minissérie “Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor” foi um exemplo de conquista dramática. “Não acho que só me dou bem com personagens cômicos. É uma coincidência. Eu ando bastante orgulhosa de me aventurar nos dois lados e sentir que correspondi os objetivos ali, tanto no drama quanto na comédia”, acredita.
Na trama de Walcyr Carrasco a atriz repete a veia cômica, só que desta vez, acrescida de uma forte dose de aventura. No folhetim, Adriana vive uma paleontóloga que parte rumo à fictícia cidade de Preciosa em busca de fósseis de dinossauros para a conclusão de seu doutorado. Chegando na localidade, ela descobre que as ossadas estão debaixo das terras onde vive a família do caipira Abner (Marcos Pasquim). Entre “tapas” e beijos, sem esquecer das pitadas de humor, a pesquisadora trava uma luta com o matuto para conquistar os dinossauros. Até finalmente se render ao amor. “É ótimo repetir a parceria com ele. É a terceira vez. A primeira foi em ‘Kubanacan’, depois ‘A Lua Me Disse’. Adoro repetir parceira”, diz sobre o colega Marcos Pasquim.
Deixando um pouco de lado o romance e a comédia, Adriana não esconde a pequena preocupação que tem com algumas cenas de ação. Afinal, a paleontóloga Júlia, ao ver da atriz, tem este ímpeto incontrolável de ir e resolver tudo, a todo custo. Não importa se isso representa recuperar um fóssil em um despenhadeiro ou então, “gelar” de medo quando uma cobra sobe em sua perna. “Tenho uma dublê ótima. A gente combina as cenas, eu peço algumas coisas que gostaria e então ela se joga!”, conta a atriz. Todavia, Júlia não está sozinha nesta aventura. A paleontóloga tem uma trupe de amigos que a segue para todos os lados. “Estou adorando, digo que é o grupo do ‘Scooby Doo’. Tem eu, a Bárbara Paz, o André Bankoff e o Paulinho Vilhena. É um grupo que anda junto naquele carrão, vai escavar, procura dinossauro. É tudo muito divertido”, conta, aos risos, referindo-se aos personagens Virgínia, Tiago e Cristiano, respectivamente.
Outra novidade, além da aventura, fica por conta dos termos técnicos da paleontologia. Adriana afirma que tem diversas palavras difíceis. “São termos diferentes que nunca usei, que não me eram familiar”, revela. Mas isso não é problema para a atriz. Segundo ela, esta dificuldade é algo positivo. “O desafio do ator é se apropriar, passar a conhecer o que fala. Antes de falar cada coisa que comento sobre paleontologia, eu pesquiso. Ai fica mais rico e gostoso para mim essa brincadeira”, observa.
(Por Gabriel Sobreira)

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